sábado, 7 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (05 de Junho/2009): Temos Motivos para Comemorar?

Introdução
Todo dia 5 de junho, comemora-se o dia internacional do meio ambiente. Mas todo dia é dia de pensar o ambiente, por que todo dia devemos pensar a nossa vida e cultivar nossas necessidades para vivermos bem. Alimentar nosso corpo, para cuidar da saúde. Alimentar nossa alma, para cuidar do nosso espírito. Cuidar do ambiente, fonte da nossa alimentação, garantia da nossa sobrevivência.


Você sabia que no mundo todo o dia 05 de Junho é considerado o dia do Meio Ambiente?


Sabe por que esta data?


Pois nesta mesma data, ou seja, 05/06, há muito tempo atrás, mais precisamente em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, aconteceu o primeiro grande evento ambiental denominado “Conferência de Estocolmo”. Foi "o acontecimento" que marcou a história do movimento ambientalista no mundo. Tal encontro tinha por objetivo apresentar um relatório produzido por um grupo de cientistas que denunciavam todos os problemas causados ao meio ambiente (poluição do ar, das águas, lixo, miséria, concentração da riqueza, etc.). Estes problemas são causados pela forma de viver do homem, que está baseada no sistema capitalista de produção que pode ser entendido a partir do esquema abaixo:



Pare um pouco e veja o vídeo "A HISTÓRIA DAS COISAS"


Veja este esquema explicado na forma de um vídeo de apenas 21 min. Ele foi produzido por Annie Leonard. O vídeo é bem ilustrativo e faz uma crítica interessante ao modelo de produção predatório. Vale a pena ver e refletir


Neste link você assiste ao vídeo dublado completo:

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
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Todas as atividades deste projeto de Educação Ambiental é desenvolvida com o objetivo de provocar a reflexão a partir deste modelo de desenvolvimento econômico, o principal responsável pelos impactos ambientais.



Desta forma, o principal desafio é direcionar o pensamento, a reflexão e o questionamento acerca do atual modelo de desenvolvimento e de sociedade do consumo que se consolidou, no sentido de uma mudança de paradigmas.




Programação do evento do ano!


Mobilizados alguns professores, o evento foi organizado no período de um mês e ficou com a seguinte programação:


Local: R. Três, s/n. – Usina Junqueira Fone:(0xx16) 3172-0339 Igarapava - SP

8:30h – Apresentação dos resultados do projeto e Horta escolar

8:50 h - A questão ecológica e social do Lixo:

Entrevista com um Catador de Materiais Recicláveis

(Prof. Neto e Wildemberg)

9:30 - 9:40h – Intervalo

10:00 h - Abertura: Teatro: Fuga no Canavial

(Prof. Eduardo Lima)

10:30 h – Mesa Redonda:

Os Impactos sócio-ambientais da Monocultura de Cana de Açúcar

(MSc. Valter Machado da Fonseca)

A monocultura da Cana de Açúcar na Usina COSAN

(Representante da Usina - ausente)

11:40h – Apresentação Cultural de Encerramento Voz, violão e guitarra.

(Prof. Cauê e alunos)




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1o. MOMENTO - Professores Neto e Wil

Uma fala inicial:

Este evento foi preparado a várias mãos. Ele congregou o que cada um pode oferecer de melhor. As diferenças foram colocadas de lado e toda a comunidade escolar: direção, professores, auxiliares de limpeza e alunos se uniram em prol de um único objetivo: uma festa de cultura e conhecimento.
Resultado: foi um sucesso. O Universo conspirou a favor desta causa e tudo se encaixou perfeitamente, até o calendário foi favorável, sendo 05/06/2009 - sexta-feira.
O segredo do sucesso? O amor dedicado até nas mais simples atividades, por todos que colaboraram.
Uma palavra para definir o evento: Uma benção.

Apresentação da história do projeto 'Decompondo Lixo, Recriando Vida' e Experiências na Horta.





Nesta oportunidade foi apresentada a toda a escola as atividades do projeto, desde seu início em outubro/2008.

Em seguida o professor Wildemberg apresentou as atividades que orienta os trabalhos na horta escolar, para onde parte do adubo orgânico é utilizado.




Os alunos deram seus depoimentos falando como é feita a manutenção na horta.


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2. MOMENTO - Entrevista com Sr. José Gomes

Quebrando Preconceitos, Construindo Valores:
Uma Aula de Vida com o Catador de Materiais Recicláveis.

Este trabalho consta de uma reflexão a respeito da crise ambiental e o papel da educação diante da necessidade de novos paradigmas para tratar a questão ambiental.

A ideia de fazer uma entrevista com um catador de materiais recicláveis surgiu nas primeiras experiências do coordenador deste projeto com a Educação Ambiental.

Para ter acesso a um artigo completo publicado acerca desta experiência, consulte:

--> http://neefics.blogspot.com/2009/06/catador-de-lixo-ou-educador-ambiental.html

--> http://www.propp.ufu.br/revistaeletronica/index.html
(TEOBALDO NETO, Aristóteles. Colessanti, M.T.M. (orient.). MEIO AMBIENTE E RESÍDUOS SÓLIDOS NA ESCOLA: uma proposta metodológica para a educação cidadã e ambiental. In Rev. Horizonte Científico. N. 05. Vol. 02. 2005. Ciências Humanas. Disponível on line em acesso em 13/07/2007. )

Sr. José Gomes - catador de materiais recicláveis, professor no dia do Meio Ambiente na Escola Cel. Quito.


O sr. José Gomes fez o maior sucesso com seu material de trabalho: uma bicicleta com um carrinho adaptado por ele mesmo, feito de fogão encontrado no lixo.

Todos os alunos participaram muito atentos e interessados, fazendo perguntas as mais variadas. Para realizar esta atividade o professor deve estar atento a abordar algumas perguntas chaves, caso os alunos não as façam, como:


Entrevista com respostas feitas a uma aula na Escola de Uberlândia/MG com o Sr. Roque.

(As respostas não diferenciam muito entre os catadores, já que se trata de uma mesma realidade)

1 – Por que este trabalho?
R.: Devido à falta de oportunidade de colocação no mercado de trabalho, o lixo foi uma alternativa de renda. A esposa ajuda no trabalho que tem uma jornada diária de aproximadamente 15 horas de segunda a sexta-feira, e de 7 horas no sábado. Os três filhos trabalham em outras
atividades.


2 – O senhor gosta deste trabalho?
R.: Se houvesse uma oportunidade melhor, com certeza abandonaria este trabalho.


3 – Dá para sobreviver?
R.: Consigo uma renda média mensal que não ultrapassa dois salários mínimos.

4 – Que tipo de lixo o senhor coleta e qual a sua destinação? Faz parte de alguma cooperativa?
R.: Papelão, plástico, ferro, etc., todos são vendidos a intermediários que destinam o lixo para as indústrias de reciclagem. Não faço parte de nenhuma cooperativa, mas pretendo me ingressar em alguma.

5 – Já sofreu algum acidente com este trabalho?
R.: Não, mas tenho um colega que perdeu o dedo quando se contaminou com uma agulha de seringa, tem que ter cuidado, já encontrei seringas com agulhas, pedaços de lâminas e vidros.

6 – O senhor enfrenta algum preconceito da sociedade?
R.: Sim, tem gente que acha que somos bichos, andarilhos ou mendigos, não reconhecem nosso trabalho e amedrontam as crianças quando elas vêm conversar com a gente. Mas tem muita gente boa, que compreende e colabora com nosso trabalho.

7 – Como a escola e nós individualmente podemos contribuir com o seu trabalho?
R.: É só separar o lixo seco do molhado e deixar numa sacolinha do lado de fora, combinar o horário e dia que eu passo para pegar os resíduos.

Experiência na Escola Aurélio Luiz da Costa (Uberaba MG)

Um dos principais objetivos da educação ambiental: o de (re) construir valores humanos, cumprimos nesta atividade ao quebrar certos preconceitos expressos nas respostas de muitos alunos.

Leiam os depoimentos* dos alunos da Escola Aurélio (Uberaba, MG), onde a mesma atividade foi desenvolvida com outro catador de materiais recicláveis ( 2005).


“É interessante porque minha mãe falava que estas pessoas era ladrão e agora eu vi que eles ao pessoas como eu, eu agora coloco os materiais recicláveis fora do lixo é melhor para eles pegarem. (J. O. Corrêa 8a.)”

“Eu aprendi que ele não é pessoas diferentes, ele não é doido ele é uma pessoa normal não como outras pessoas pensam (---8a.)”

“O racismo onde as pessoas vê ele como um marginal não como uma pessoa que trabalha (Wanessa Gotti Moreira 8a.)”

“... o que eu achei mais interessante na aula ... é que devemos tratar eles como qualquer pessoa.” (7a.)

“Aprendi que com os materiais que jogamos no lixo os catadores ganham a vida reciclando-os e achei interessante a coragem que eles tem de enfrentar os preconceitos que surgem com esse trabalho. 8a.”

“aprendi que não se precisa roubar so pq se é pobre, faça como os catadores, não se rendam à criminalidade” (jonatas da Silva 8a.)

“...devemos valorizar todos os tipos de trabalho e eu gostei da forma como ele demonstrou sua personalidade. São muito corajosos e por muitas vezes são discriminados e até confundidos com mendigos” (Michelle Melo 7a.1)

“foi a melhor aula que tive, aprendi a ser mais humilde, caridoso, e achei interessanto o dia-a-dia deles”. (Célio Neto 7a.)

“achei muito legal, e aprendi demais com o catador que é um trabalho honesto e interessante. 8a”.

“achei a aula super interessante, achei legal o modo que eles trabalha, a honestidade dele”(Stephânia Beatriz Ferreira 7a.)

“que a gente deve olhar as pessoa não pela sua aparência ou pelo seu trabalho, mas sim pela sua história (Vinícius F Félix) 7a.1”

...trabalham em grupo mas ás vezes há discussões por causa dos materiais (territorialidade) (Amanda Freitas)7a.

*Transcrições fieis à escrita dos alunos.

Na maioria das respostas eles enaltecem o catador pela sua dignidade, honestidade e educação, sem se limitar a observar sua aparência e jeito de ser e falar simples.

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O Sr. José Gomes responde a perguntas e manda o recado...


Os alunos se envolveram, vale citar a fala de um aluno de 4 anos que foi à frente, pegou o microfone e disse:

"Eu só queria dizer que o senhor é muito legal"

Emocionado o Sr. Gomes revelou que aquela era a primeira escola em que lhe foi dada a oportunidade de falar, o espaço em que ele foi tratado decentemente, como ser humano que é. Deu parabéns aos organizadores do evento e aos alunos que se mostraram tão educados com ele. Muitos o procuraram para cumprimentá-lo ao final, convidando-o para tomar um lanche na escola.

Na sociedade das aparências, do descartável, que inverteu sua escala de valores e se perdeu na ânsia do consumismo e das coisas materiais, pessoas sábias como Sr. Gomes, não tem espaço para educar, para falar, não tem o direito à cidadania.

Para refletir

“Os seres humanos são ‘tocados’ quando atingidos através de emoções e não por informações. [...] além das informações essenciais para a compreensão do seu metabolismo e das ameaças e alternativas de soluções, precisamos trabalhar com a sensibilidade das pessoas, se pretende ser eficiente.” (DIAS, 1999, p. 100)

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3. MOMENTO - Teatro e Palestra.


Os impactos sócio-ambientais da monocultura de cana-de-açúcar.


A escola Quito Junqueira localiza-se na Usina Junqueira (círculo menor), a uma distância de aproximadamente 10 km da cidade de Igarapava (círculo maior).

Pela foto aérea abaixo é possível dimensionar a área de cultura de cana-de-açúcar no entorno das áreas urbanizadas.

Esta prática causa uma diversidade de impactos sócio-ambientais que foram tratados na peça de teatro e na palestra deste dia.








Peça: Fuga no Canavial
Esta peça é de autoria do professor Eduardo Lima. Conta uma história onde os bichos estão sem seu habitat natural que foi tomado pela cultura de cana-de-açúcar. Mais que isso ela busca sensibilizar e provocar uma reflexão acerca do modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade em que o valor da vida perdeu-se na ânsia do lucro e do consumismo.
(Em breve uma release feita pelo autor da peça)




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Palestra: Os impactos sócio-ambientais da monocultura de cana-de-açúcar.

Esta palestra abordou a realidade brasileira como um todo. Em muitos aspectos as análises se aplicam à realidade local.
Prof. MSc. Valter Machado da Fonseca

Recentemente o governo brasileiro tem adotado uma política de investimento nas indústrias sucro-alcooleiras, ou seja, de produção de açúcar e álcool, com o objetivo de substituir os combustíveis fósseis pelos chamados ‘biocombustíveis’. A mídia de forma geral tem destacado as vantagens deste tipo de produto, destacando-o como uma fonte de energia limpa.Porém esta cultura apresenta alguns impactos que estão presentes em quase todos os locais em que esta é a cultura predominante.

Veja as implicações de diversas naturezas constatadas em muitos locais onde predomina a monocultura da cana-de-açúcar.

Ecológicos:
Perda da biodiversidade e oportunidade de pesquisa e descoberta de novas espécies, esgotamento dos solos, alteração do micro-clima local, queimadas e poluição do ar. De forma geral não são respeitadas as leis ambientais que limitam o uso das áreas de preservação permantente – APP´s e áreas urbanas.

Culturais e Sociais:
Ocorre uma grande exploração da mão de obra, semi-escrava. Dado o baixo valor dos salários e o serviço exaustivo, esta oportunidade de trabalho atrai apenas uma parte da população sem qualquer oportunidade de trabalho, a maioria está concentrada no Norte e Nordeste. Estes saem de sua região para os locais onde atuam as usinas sucro-alcooleiras, principalmente Sudeste e Centro-Oeste. Ao encontrar condições precárias de moradia e trabalho muitas pessoas encontram nas drogas um alívio e na prostituição, uma forma de sobreviver. Como o calendário da safra é diferente do calendário escolar, a educação fica comprometida pela migração da mão de obra que retorna para sua região de origem no fim do período da safra. Os serviços de saúde dos municípios ficam sobrecarregados pela presença da mão-de-obra migrante, atendendo de forma precária a população local. O choque cultural produz tensões em decorrência da xenofobia, preconceito e/ou exclusão que pode assumir proporções intoleráveis.
Consulte as fontes:
2 - FONSECA, V. M. da. BRAGA, S. R. Para além da geopolítica do etanol: novos discursos e velhas práticas do setor canavieiro no Brasil. In Revista eletrônica Pegada. Vol. 9 n. 1. UNESP. 2008. Disponível on line em http://www4.fct.unesp.br/ceget/PEGADA91/05-9-1-WalterSandra.pdf Acesso em ago 2009.

Econômicos:
A monocultura é muito frágil e dependente das leis do mercado, caso haja uma crise econômica, toda a produção se perde e/ou desvaloriza, basta lembrar o episódio da crise de 1929 quando no governo brasileiro de Getúlio Vargas foram queimados estoques de café para que faltasse o produto no mercado e o valor permanecesse equilibrado. Além disso, um fato agravante é a falta de uma política de segurança alimentar, ou seja, independente de qualquer crise, um Estado-Nação, deve garantir o suprimento de alimentos básicos, em quantidade e qualidade à sua população.

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4. MOMENTO - Encerramento

Apresentação cultural - Sobradinho (Sá e Guarabira)


Encerramos o evento com a declamação e apresentação 'voz, violão e guitarra' da música "Sobradinho". Esta música apresenta uma reflexão acerca dos problemas ambientais causados pela construção de grandes hidroelétricas. A Coordenadora Isabel orientou a apresentação de dados e comentários acerca dos impactos ambientais causados pelas construções de grandes hidroelétricas no país.

Sobradinho Sá e Guarabyra
Composição: Sá e Guarabyra
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o
Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão(Refrao 2x)

Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar. (Refrao)
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...
Vídeo no youtube:
Conheçam o artigo:

"A MÚSICA COMO UM RECURSO ALTERNATIVO NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS..."
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Considerações finais
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Assim terminou o evento que foi repetido no turno da tarde.
A grande lição foi a importância do trabalho em equipe desenvolvido pelos professores que atuaram na organização do evento, contribuindo conforme suas habilidades e conhecimentos. Em seguida o coordenador do projeto solicitou algumas atividades de produção artística e textual de seus alunos acerca do evento. Os trabalhos permitiram analisar a percepção e aprendizado dos alunos. Algumas produções foram selecionadas e serão postadas aqui.
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Apresentação cultural de encerramento

Professor Cauê e alunos.

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Frutos do evento: Produção dos alunos
Os movimentos. (Para mudar o meio ambiente, mude de idéia).

Dia cinco de junho é o dia mundial do Meio Ambiente mas uma pergunta que todos querem saber a resposta: Temos motivos para comemorar? Já que o planeta está no meio da poluição, no meio do aquecimento global.(...)
A poluição está em todo lugar desde o escapamento do meu carro até a chaminé das fábricas, vamos agora falar dos motivos. (...)

E até agora eu só falei da minha escola, mas é porque ela já está arrumando uma saída para melhorar o mundo só que sozinhos a gente não consegue, pois não somos nem a metade do planeta, mas já estamos um passo à frente.

Eu acho que temos que cuidar mais do Meio Ambiente da nossa água, mas se todos cuidar do Meio Ambiente ele vai melhorar. Você quer entrar na nossa corrente de cuidar do mundo? Todos os Alunos, Professores, Diretores, Faxineira, Funcionários, Amigos do ‘CEL QUITO JUNQUEIRA’ já estão participando da nossa luta para o bem. E você, quer entrar também?

Pense bem para depois me responder!
Os movimentos mudam e você já mudou sua opinião sobre o MEIO AMBIENTE?

Texto de Juliana Cristina - 7.C

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Um apelo por qualidade ambiental e de vida.

A natureza nos proporciona todos os recursos para nossa sobrevivência, cabe somente a nós, seres humanos, termos consciência e saber usa-la.

Temos aqui pertinho de nós, indústrias. Um homem preocupado com o futuro de sua família resolveu fazer uma investigação do que estava acontecendo, tal foi seu espanto ao ver que matas que ele, junto com seu pai, admiravam a beleza do verde e a alegria dos pássaros e animais, que não mais existem.

Aquelas minas de água pura e cristalina que eles bebiam e se refrescavam que na sua vontade de viver corria rápido para o Rio Grande, foram tragadas por máquinas e aterros e já não existem mais.

Misturou no coração desse homem alegria de ver a evolução e o progresso, porém ao mesmo tempo, a grande tristeza de ver toda beleza de sua infância agora a devastação do fogo na queima do canavial.

Os quintais que eles plantaram, hoje abandonados ,verdadeiros depósitos de lixo misturado ao matagal, ele se senta na calçada e chora e vê os latões de lixo colocados pela prefeitura para reciclagem e consciência do morador depredado. Diante de toda essa crueldade com o meio ambiente ele pede a Deus, ensina a todos que podem e fazem a sua parte.



5 de Junho - dia mundial do meio ambiente: Temos motivo para comemorar? – O olhar do aluno.

Infelizmente nem todos tem a consciência da reciclagem da sua importância para o meio ambiente. Todos deveriam separar o lixo orgânico recriando assim vida, ou seja, com a decomposição do lixo cria-se adubo para o cultivo de verduras.

Temos um exemplo do senhor José Gomes, um homem consciente que honra o seu trabalho fazendo com dedicação e responsabilidade. A luta do seu dia-a-dia na cidade de Delta recolhendo lixo, separando tudo que pode ser reciclado, um trabalho árduo e cansativo que traz benefícios enormes a população e ao meio ambiente a palestra dele nos alerta a fazer o melhor que podemos começando dentro de casa.

A peça teatral nos mostra a grande crueldade com os animais, de norte a sul do país os animais estão sendo massacrados pelo desmatamento, pelos fogos criminosos e a grande ganância, como exemplo o jacaré que lhe é tirada á vida para que várias pessoas até chegar na madame que exibe sua bolsa. Só pensam no dinheiro, os animais de nossa região que quase já sem suas moradas fogem para o canavial onde são encurralados e queimados com seus filhotes. Vamos fazer a partir de hoje todo dia dedicado com ações cuidando do meio ambiente.

Texto: Luis Fernando de Souza Fric – 7ª. série C
Títulos: Apoio Prof. Neto.


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Ambientalista e Mestre em Educação comenta "O dia Mundial do Meio Ambiente: Temos motivo para comemorar?"

DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE: Membro do NEEFICS lança proposta comprometida com a Educação Ambiental de qualidade

Na maioria das vezes o Dia Internacional do Meio Ambiente é comemorado com eventos repetitivos, que não questionam as raízes da problemática ambiental que assola a humanidade neste limiar de século XXI. Geralmente são propostas e eventos ligados à reciclagem e coleta seletiva, porém desprovidos de uma leitura crítica sobre a temática.
Entretanto, no último dia 5 de junho de 2009 tivemos a oportunidade de presenciar um evento que levou à reflexão aprofundada sobre esta relevante problemática. O Professor Aristóteles Teobaldo Neto (membro do NEEFICS) coordenou um importante evento que levou a uma reflexão crítica sobre a degradação ambiental do planeta.
O evento Dia Internacional do Meio Ambiente: Temos motivo para comemorar? que teve por eixo de discussão a temática "DECOMPONDO LIXO, RECRIANDO VIDA", foi desenvolvido na Escola Municipal Quito Junqueira, na cidade de Igarapava (SP). Neste importante evento foram apresentadas diversas atividades que levam à reflexão crítica sobre a temática, como um projeto permenente de Educação Ambiental desenvolvido por Teobaldo Neto na referida escola, aliado a outras ações como horta com plantios orgânicos, atividades culturais como teatro e música. No evento também foi tratada a questão da monocultura canavieira na região e suas consequências, tema abordado numa magnífica peça teatral e numa palestra proferida pelo Professor Valter Machado da Fonseca (também membro do NEEFICS).
Enfim, o evento coordenado e dirigido pelo professor Neto atingiu pleno sucesso levando a importantes reflexões críticas sobre a problemática ambiental que tanto angustia a humanidade neste limiar do século XXI. Parabéns ao Porfessor Neto e a toda sua equipe!
Retirado do blog:

2 comentários:

  1. o homem nao criou a natureza por isso a destroi ,faço educaçao ambiental atraves de pinturas de muros ecologicos nas escolas com varios temas.

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  2. legal, gostaria de saber mais sobre o assunto, qual é o seu e-mail?

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