quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Comente

Quer fazer um comentário e não consegue??? É simples, veja:

Basta seguir os 4 seguintes passos:

1 - Clicar em "comentários". Irá aparecer uma caixa de textos;
2 - Escreva seu comentário na caixa de texto. Não se esqueça de identificar-se.
3 - Selecione o perfil "anônimo" logo abaixo onde está escrito 'Comentar como'
4 - Clique em "Postar comentário"

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Abril / 2009 - Estrelando: Quito Molhado e Seca Sinhá

Foi realizada uma campanha para criação da mascote do projeto. Todos alunos participaram oferecendo suas contribuições. Vejam abaixo as finalistas.
Isabela Hatano (5.B) e Leandro Nogueira (6.B)/ 2009



Eduardo 6 b


Nayra


Dalila - 5a


Seleção das mascotes
Após a seleção das mascotes, produzidas por todos os alunos, ficou decidido que seria desenhada com auxílio do software Corel Draw. O autor, Carlos Magno, reuniu as características dos melhores desenhos propostos pelos alunos.
Para a definição do nome foi realizada uma votação de sugestão onde todos os alunos participaram votando entre 5 opções de nomes. Ficou definida a mascote que representa o lixo orgânico: “Quito Molhado” e a que representa o lixo inorgânico: “Seca Sinhá”, em homenagem ao tradicional casal que fundou a vila “Usina Junqueira” – Coronel Quito e Sinhá Junqueira.



Produção dos alunos

As lixeiras do lixo orgânico (úmido/molhado) foram rotuladas com o 'Quito Molhado' e as lixeiras do lixo inorgânico (seco), foram rotuladas com a 'Seca Sinhá'.

Abril / 2009 - Evento “DENGUE, LIXO E ÁGUA: O que eu tenho a ver com isso?”.

A Fundação Sinhá Junqueira executa os serviços de limpeza urbana na Usina Junqueira.
Devido aos casos de depósitos irregulares de lixo na comunidade e ao mal uso da água, este evento foi realizado em parceria com as professoras na comunidade: Marizinha, Helene e Lia.

Toda a comunidade foi convidada e nesta oportunidade foram apresentados os resultados do projeto com o objetivo de envolver a comunidade. Durante o evento foram distribuídos adornos caseiros produzidos com material reciclado pelos monitores do projeto em parceria com as professoras Lia e Helene.

Estas professoras exercem um importante trabalho de solidariedade, construindo objetos a partir de materiais recicláveis. Estes objetos são vendidos com o objetivo de angariar fundos para doação ao Hospital do Câncer.

Professora Helene e alunas no laboratório.



Apresentação do evento


Prof. Lia anima a galera


Voz e violão (Prof.Cauê e Aline - 7 C)


Simples Assim
Por- Aline , Cauê ,Neto

Paródia de Versos Simples
Chimarruts


Sabe hoje é o dia no qual venho te falar.
Que da dengue,devemos cuidar
Nenhuma vasilha aberta com água deve se guardar.
E sem lixo o mosquito some.
Não quero que a dengue tome conta deste lugar.
Ainda podemos prevenir.
Vamos todos, vamos nos unir
Pois só assim vamos vencer
Preste bem atenção é simples, é só agir com o coração.
{bis}

Diretor Juvenal Santinato Jr.


Participação da comunidade


Alunos e professores atentos às palestras

Março / 2009 - Coletando os primeiros frutos.

SURPRESAS INTERESSANTES

Após as férias foi verificado que cresceram algumas espécies vegetais naturalmente. Aquelas que cresceram sobre o adubo orgânico atingiram uma altura de 1,72m. Já as que nasceram sem o adubo atingiram, no máximo, l,l0 m. Foram coletadas amostras de folhas para estudo e preparado material para divulgação na escola.




O adubo gerado foi utilizado na horta experimental. A quantidade final de adubo é reduzida a 1/5 da massa inicial. Desta forma a quantidade de adubo não supre a necessidade de toda a extensão da horta, já que são depositados na composteira apenas os resíduos orgânicos da escola e da residência de apenas um professor.




sábado, 24 de outubro de 2009

Exposição do trabalho no evento VIDA MELHOR Dezembro/ 2008

Exposição.


Em dezembro os resultados do ano 2008 foram expostos na Casa da Cultura (Igarapava/SP). Nesta oportunidade a Secretaria Municipal de Educação, representada pela Secretária Rosa Maria Junqueira, reconheceu a importância sócio-ambiental e apoiou as atividades do projeto para o ano de 2009.


Um agradecimento especial às alunas:

Luciene Perim
Victória Fialho
Regiane dos Santos (foto)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Novembro e Dezembro / 2008

- Surgem idéias e novas campanhas

Foi proposta uma ação de limpeza dos arredores da escola. Os alunos da 5. Série – Alysson e Victória perceberam a grande quantidade de lixo jogado pela janela das salas de aula. Com isso fizemos um mutirão da limpeza no dia 03/11/2008 e para o susto da galera, enchemos uma lixeira inteira e 2 pela metade. Nas próximas etapas pretende-se expor este lixo nos corredores da escola chamando a atenção dos alunos, mostrando a dimensão que pode chegar um papelzinho inocente jogado pela janela. É uma forma de sensibilizar, já que da forma oral tradicional muitas vezes o ser humano não percebe a dimensão de seus atos.



Ação de limpeza dos arredores da escola. Novembro/2008

- Campanha do mascote e folder
Alguns professores sugeriram a necessidade de um material de divulgação do projeto, visando esclarecer os objetivos do projeto e com isso garantir uma maior participação de toda a comunidade escolar. Daí surgiu a idéia de elaborar um folder de divulgação e criar um mascote que representaria o projeto.
Um grupo de monitores auxiliou o professor na elaboração e divulgação da campanha. Mais uma vez toda a comunidade escolar participou e fez suas propostas.
O folder foi elaborado pelo professor orientador para divulgação do projeto no evento de formatura dos alunos das escolas municipais em dezembro de 2008.
Na próxima etapa será definido o mascote do projeto e o autor premiado.



Pré seleção dos mascotes
Outubro/2008

Produção das lixeiras e painéis

- Para realizar a compostagem, é necessário antes separar o lixo. Isso implica em mudança de hábitos. Para tanto é necessário um trabalho constante de educação/sensibilização e preparar fisicamente a estrutura:
Cada sala recebeu as orientações de como deveriam usar as lixeiras, que foram rotuladas e preparadas para receber a coleta diferenciada.








- Toda a comunidade escolar (alunos, professores, serviçais, secretárias, inspetores, diretores) assistiu às palestras de sensibilização para o tema e o projeto. Todas essas atividades foram desenvolvidas antes do dia 20/10/2008 – data marcada para o início da separação dos resíduos (úmido e seco), para a compostagem.


Palestra de divulgação/sensibilização do projeto à comunidade escolar (alunos, professores e auxiliares da limpeza)


Implantando a Mini-usina de compostagem
- No primeiro dia, como era de se esperar, a disposição do lixo não respeitou às orientações. Foram encontrados lixo seco na lixeira do lixo úmido. Isto demonstra a necessidade da permanência das campanhas de sensibilização.



Lixeira “úmido” com plástico. 20/10/2008

- Alguns monitores ficaram responsáveis pela coleta dos resíduos úmidos ao final do dia (todos os dias). Eles retiram algum material indesejado e depositam os resíduos orgânicos na composteira. É necessário revirar o monte de resíduos orgânicos a cada 3 dias. Ao longo de 3 meses o material se decompôs na forma de adubo orgânico.




- Pequeno incidente
Em torno de quinze dias após o início do projeto uma empreiteira que prestava serviços de reforma à escola fez a limpeza de todo o material acumulado na composteira, confundido com lixo. A partir de então o local foi a ser identificado e os funcionários da empreiteira informados e esclarecidos sobre o projeto.
Setembro/2008:

Campanha do título para o projeto.

- Em setembro/2008, iniciaram-se as etapas de divulgação do projeto a toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais, servidores, etc.)
- A primeira etapa foi uma sensibilização de massa, onde todos os alunos participaram propondo um título para o projeto na escola. Esta campanha teve um objetivo de sensibilização e possibilitar a participação de todos, já que a proposta está baseada nos princípios da democracia. Os professores avaliaram e os vencedores (Júlio César – 6ª. B e Beatriz – 7ª. B) foram premiados com um kit escolar:





Figura 1 – Premiação com o kit escolar aos autores do título do projeto na escola.
26/ setembro/2008


O nome do projeto na escola Cel. Quito foi uma composição da proposta dos dois alunos resultando no: DECOMPONDO LIXO, RECRIANDO VIDA: Um projeto de cidadania.

- Seleção do material bibliográfico,
Nesta etapa o professor orientador começou a montar a biblioteca com materiais diversos e atualizados de acordo com as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para tratar o tema transversal Meio Ambiente na escola. Este material serve de pesquisa, caráter fundamental dentro deste projeto.

– Seleção e formação do grupo de monitores-pesquisadores.
Apesar de a proposta abranger toda escola, foi necessário trabalhar de forma mais intensiva com um grupo de monitores.
Principais atribuições e responsabilidades dos monitores:
- Colaborar nas campanhas educativas,
- Manutenção da mini-usina de compostagem,
- Preparação e rotulação das lixeiras,
- Elaboração de cartazes de sensibilização com o tema lixo e meio ambiente,
- Propor meios de divulgação do projeto na escola,
- Atividades de orientações e sensibilização.

Foram selecionados em média de 4 a 5 alunos por cada turma, tendo por critério a recomendação de professores, na qual a diversidade de qualidades e potencialidades foi um quesito observado. Vale destacar que aqueles alunos considerados “indisciplinados” demonstraram uma considerável evolução ao assumir responsabilidades dentro do projeto.
O lixo no Brasil.

No Brasil 63% dos municípios destinam seus resíduos para os lixões.





Metade de todo o lixo é composto pela matéria orgânica



A matéria orgânica é composta por restos de comida: cascas de frutas, pó de café, etc. popularmente chamamos de lixo úmido (molhado).

A reciclagem da matéria orgânica (compostagem)
A reciclagem deste material é feita pelo método da compostagem, onde são formados montículos de resíduos que revirados a cada 3 dias, são transformados em adubo orgânico ao longo de 3 meses.
Ao fazer a compostagem a escola transforma lixo em adubo e dá a lição de como formar o cidadão sensibilizado para as questões ambientais mais urgentes.
MEIO AMBIENTE E RESÍDUOS SÓLIDOS NA ESCOLA: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A EDUCAÇÃO CIDADÃ E AMBIENTAL.
Prof. Aristóteles Teobaldo Neto


Este projeto prevê a participação de toda a comunidade escolar em todos os seus aspectos. Com esta proposta o título teria que ser algo original e autêntico, por isso todos os alunos foram convidados a propor um nome para o projeto que começaria a ser desenvolvido na escola. E ficou definido desde o ano 2008, quando se iniciaram as atividades:

“DECOMPONDO LIXO, RECRIANDO VIDA: Um projeto de cidadania.”

INTRODUÇÃO


O ser humano sempre produziu resíduos, resultantes de suas atividades. Entretanto a qualidade e quantidade destes resíduos mudaram no decorrer do tempo. Os resíduos que o homem nômade primitivo deixava no ambiente eram basicamente restos de alimentos, facilmente biodegradáveis, portanto representavam um impacto insignificante.

Quando o homem abandona o modo nômade de viver e se fixa em certos lugares, os resíduos de suas atividades se tornam um problema. Com o acúmulo, inevitável, a solução imediata para o problema era enterrar estes resíduos.

A partir do século XVIII, com o avanço da ciência e da tecnologia, que favoreceram a Revolução Industrial, a pressão sobre os recursos naturais é intensificada e a geração de resíduos é uma conseqüência direta deste processo.

Este sistema de produção demanda para sua manutenção uma sociedade altamente consumista, que por conseqüência irá gerar uma grande quantidade de descartes. “Os denominadores do espaço capitalista não conseguiram conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação da natureza e com a qualidade de vida do cidadão brasileiro...” (GOMES, 1988, p. 35)

Em virtude da crise ambiental, gerada por formas inadequadas de o homem lidar com a natureza, vários encontros internacionais foram promovidos com o objetivo de discutir esta questão em busca de propostas concretas para um desenvolvimento sustentável.

Pretende-se com este projeto intensificar a discussão da questão ambiental na escola a partir do tema ‘lixo na escola’, tendo por embasamento teórico as principais recomendações e princípios da Educação Ambiental, discutidos nas principais Conferências Intergovernamentais.

O presente projeto contém os seguintes itens: Introdução, Objetivos, Justificativa, Metodologia, Resultados e Referências Bibliográficas.

No item objetivos, colocamos o propósito geral do presente projeto e os objetivos específicos que serão necessários para atingir a meta pretendida. Na justificativa, é demonstrada a necessidade e importância da presente proposta. Na metodologia, estão apresentados os meios científicos (como as recomendações das grandes conferências internacionais e material bibliográfico) e técnico-operacionais necessários para atingir aos objetivos.


2 - OBJETIVO GERAL

Construir um modelo de tratamento sustentável dos resíduos sólidos dentro da escola, reciclando os resíduos orgânicos por meio da compostagem.

2.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Propor o envolvimento da comunidade escolar com a problemática dos resíduos sólidos, implantando a coleta diferenciada: lixo seco e úmido, como um instrumento de formação de novos valores e atitudes, frente à problemática ambiental.

- Auxiliar a implantação do sistema de compostagem na escola, como um processo educativo que sensibilize sobre a importância da reciclagem na mitigação dos impactos ambientais;

- Conhecer e quantificar os tipos de resíduos sólidos produzidos na escola;

- Conhecer diferentes formas de aproveitamento de resíduos orgânicos na cozinha, visando promover uma educação para uma alimentação nutritiva.

- Promover eventos de sensibilização como palestras e debates, abrangendo todo o público escolar, discutindo os temas norteadores do projeto: Educação e Meio Ambiente.

- Propor formas de integração e parcerias com instituições, órgãos governamentais e não governamentais, comunidade escolar, catadores de materiais recicláveis, e grêmio escolar, de forma a viabilizar a efetivação do sistema de coleta diferenciada, reciclagem e reaproveitamento dos resíduos;

- Sugerir a elaboração de material didático-pedagógico como cartilhas e gibis e o desenvolvimento de oficinas de reaproveitamento dos resíduos sólidos

- Desenvolver pesquisas visando diagnosticar a percepção da comunidade escolar acerca dos temas: meio ambiente e lixo.

Este projeto possui um caráter permanente e flexível de forma a tornar-se adaptável à realidade escolar.

3 - METODOLOGIA

Para a fundamentação teórica deste trabalho, devem ser observadas as recomendações oriundas das Conferências Intergovernamentais promovidas pela ONU/UNESCO, que tratam de Educação Ambiental. Além dos Parâmetros Curriculares Nacionais Temas Transversais – Meio Ambiente na Escola.
Dentre as várias recomendações, uma das mais importantes é o cuidado de se abordar todos os aspectos inerentes ao meio ambiente: ecológico, político, social, econômico, científicos e tecnológicos; evitando o tratamento puramente ecológico, de visão reducionista e alienante, devido ao fato de não considerar as mazelas e desigualdades sociais como prioridade na busca de uma solução para a problemática ambiental.
Outra recomendação, de igual importância, é a natureza interdisciplinar da Educação Ambiental, que exige uma prática integradora, holística e dialógica, contextualizada com as realidades locais, onde a participação de todos os agentes, sem hierarquização de funções, são de fundamental importância para o sucesso desta prática.

Procedimentos Operacionais


Deve ser realizado levantamento bibliográfico e análise dos diferentes métodos de compostagem e escolha do mais viável para desenvolver na escola;
Envolver professores, alunos e funcionários na manutenção da composteira, utilizando do processo educativo para sensibilizar quanto à questão da necessidade de reciclar os resíduos, mostrando os benefícios disto na prática.
Uso de recursos didático-pedagógicos voltados para a problemática do lixo.
Realização de mini oficinas e palestras aos alunos da escola,
Produção de material iconográfico: fotos, tabelas, gráficos, etc.
Participação de eventos científicos com apresentação de trabalhos e palestras.
Contato com entidades, ONG’s e institutos ambientalistas, visando estabelecer parcerias


4 - JUSTIFICATIVA:

O modo predominante com que a sociedade se organizou para sobreviver e produzir está baseado no tripé produção-consumismo-lucro. A sustentação deste sistema de produção se dá às custas dos ‘recursos naturais’, por muitos denominado bem comum da humanidade.
Não obstante, há uma intensificação da produção e, por conseguinte, uma grande pressão sobre os recursos naturais para que os objetivos do lucro e da acumulação de capital sejam satisfeitos.

As conseqüências desta forma de produzir ficaram mais evidentes a partir da 1a Revolução Industrial, onde a qualidade do ar, a poluição dos rios, das ruas, etc., deixavam o ambiente daqueles países totalmente insalubres à sobrevivência humana. Era nítido que este sistema não era sustentável e a partir de então começam a ser discutidas alternativas a este modelo.

No centro das discussões sobre os caminhos que a sociedade deve seguir, a necessidade da mudança de rota, de novos paradigmas para enfrentar a questão ambiental, está a educação. Por meio dela, é possível traçar caminhos que levem ao desenvolvimento de uma reflexão sobre os valores estabelecidos no atual sistema e à criação de novos valores, pautados pela ética e pelo desenvolvimento humano, acima de qualquer outra coisa.

“Os alunos podem ter nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, pescar peixes – fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem”. (PCN’s, TT, 1998, p. 169)

A afirmação acima denuncia um sério problema na Educação tradicional nas escolas. Desta forma não há como promover a tomada de consciência e sensibilização para os problemas ambientais com os mesmos métodos tradicionais da educação. Foi proposta a Educação Ambiental, cujo principal objetivo é a formação cidadã.
Sua prática na escola deve ser permanente e sob uma visão holística, integral e interdisciplinar.

“Na conferência de Tbilisi a EA foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de enfoques inter-disciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade.” (DIAS, 2001, P. 20)

Utilizar um problema local onde seja possível uma interação e a transformação de determinada realidade confere à educação uma importância fundamental e necessária ao envolvimento e engajamento da comunidade escolar.

O problema ambiental “lixo”: Por que fazer a compostagem?
Dentre tantos problemas ambientais que se colocam no presente século, o lixo é um dos maiores desafios à humanidade. No Brasil, grande parte dos resíduos vai para lixões sem qualquer tipo de tratamento. Os focos de lixo nas cidades atraem vetores transmissores de doenças, como ratos, baratas, escorpiões, mosquitos, inclusive o famoso aedes aegypty, transmissor do vírus da dengue.

Quanto mais gente, mais lixo, mais impactos ambientais. Estes impactos diminuem a qualidade do ambiente e, conseqüentemente, a qualidade de vida. Em busca de uma vida melhor nas cidades, este projeto vem propor uma forma menos impactante de tratar o lixo, por meio da compostagem.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLEY JR. Cícero. Orgânicos do Lixo Urbano. Disponível em acesso em 10/08/04.

BOJADSEN, Minka Ilse. et al. Lixo e Reciclagem. 5 Elementos – Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental. 2 ed. Atualizada. Manuais Técnicos de Seguros Ltda. 1997.

BRASIL. CONSUMO sustentável: manual de educação: Brasília: Consumers International / Ministério do Meio Ambiente / Instituto de Defesa do Consumidor, 2002. 144p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º. e 4º. ciclos: apresentação dos temas transversais/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF, 1998. 436 p.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 7a. ed. São Paulo: Gaia, 2001.

FEHR, M. CASTRO, M.S.M.V. de. CALÇADO, M. dos R. Lixo biodegradável no aterro, nunca mais. In Banas Ambiental, São Paulo, 2 (10): 12-20 (2001) ISSN 1303 7242.

GOMES, Horieste. A questão ambiental: Idealismo e Realismo ecológico. In Terra Livre. n3, p33- 54, mar 1988.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 2. ed. São Paulo: IPI, 2000. 278p.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya: rev. Técnica de Edgard de Assis Carvalho. São Paulo: Cortez. Brasília, DF: UNESCO 2000

OLIVA, Jaime Tadeu. Globalização, Educação e Meio Ambiente: Uma discussão sobre a escala de abrangência. In: Ciclo de Palestras sobre Meio Ambiente. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental Depto de Política da Educação Fundamental. Brasília 2001. 61p. p. 57 – 59.

OLIVEIRA, Elísio Márcio de. Educação Ambiental – uma possível abordagem. 2 ed. – Brasília: Ed. IBAMA 2000. 150p.

OLIVEIRA, Lívia de. A percepção da qualidade ambiental. In Caderno de Geografia. Belo Horizonte. V. 12 n. 18 1º sem. 2002 p. 40-49.

OLIVEIRA, Lívia de. O lixo urbano: Um problema de percepção ambiental. In Caderno de Geografia. Belo Horizonte. V. 12 n. 19 2º sem. 2002 p. 26-34.

RODRIGUES, Arlete Moysés. Produção e consumo do e no espaço: problemática ambiental urbana. São Paulo: Hucitec, 1998. 239 p.

SEABRA, Sandra. Nada se cria, nada se perde... In Educação. Novembro 2001.

TEIXEIRA, Leopoldo Brito. et. al. Composição Química de Composto de Lixo Orgânico Urbano de Barcarena. In Comunicado Técnico – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN 1517-2244. Setembro, 2002. Belém, PA. Disponível em acesso em 23/08/04.
APRESENTAÇÃO



A Escola Cel. Quito atende alunos do ensino inicial e fundamental. Está localizada na Usina Junqueira e pertence ao município de Igarapava SP.
Em outubro de 2008 iniciou-se na escola o projeto de Educação Ambiental "Decompondo Lixo, Recriando Vida: Um projeto de Cidadania", coordenado pelo prof. Aristóteles Neto.

Este blog tem o objetivo de apresentar a história e os resultados do projeto de forma interativa, tornando-se um canal de comunicação entre coordenador, professores, universitários, alunos e comunidade local.